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'Novo-velho' goleiro, Júlio César diz não ter mágoas de Mano

SELEÇÃO
Atleta que trocou a Inter pelo Queens Park deve ser titular no jogo de estreia de Felipão

MARTÍN FERNANDEZ ENVIADO ESPECIAL A LONDRES

Quando o Júlio César trocou um gigante do futebol italiano por um nanico do futebol inglês, em agosto passado, parecia o fim de sua grande fase e o afastamento definitivo da seleção brasileira.

Nesta semana, o goleiro do Queens Park Rangers (ex-Inter de Milão) deverá ser o titular da primeira partida de Luiz Felipe Scolari no time da CBF, contra a Inglaterra.

"Quando você joga num time mais modesto, a bola chega mais", admite Júlio César, com algum bom humor. "Eu tenho que saber que minha realidade hoje é o QPR."

O time é o lanterna do Inglês e só não apanha mais a cada rodada porque tem o goleiro brasileiro sob as traves.

Titular absoluto da seleção na era Dunga, o goleiro perdeu espaço com Mano Menezes. Jogou a Copa América de 2011, mas depois ficou pelo caminho, como Lúcio, Maicon e outros veteranos.

"Não sei o que se passava na cabeça da comissão técnica anterior. Mas nunca fiquei chateado", conta. "Sempre procurei trabalhar para voltar, nunca pensei que meu ciclo tivesse acabado."

Júlio César, 33, jura que nunca ficou chateado ou magoado com o antecessor de Felipão. O técnico telefonou para o goleiro antes de chamá-lo. "Falou que eu estava sendo observado, respondi que estava bem motivado."

O novo-velho goleiro da seleção conhece bem a história de Barbosa, o camisa 1 da Copa de 1950. Mas garante que não se assusta com a pressão de defender o gol da seleção em outro Mundial em casa.

"A responsabilidade é grande. A torcida brasileira cobra bastante", afirma.


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