Folha de S.Paulo

Painel FC

Não está mais comigo

A intransigência do Vasco em não aceitar a oferta de € 4,5 milhões do grupo DIS por Dedé faz os investidores, interessados em levar o zagueiro para o Corinthians, lavarem as mãos. Já avisaram Dedé que, se quiser mesmo ir para o Parque São Jorge agora, ele terá que pressionar a diretoria carioca. A estratégia é fazer com que o jogador exponha sua insatisfação em São Januário e exija sua saída imediata para o Corinthians.

Negado. Representante do grupo DIS se reuniu anteontem com Cristiano Koehler, executivo do Vasco, e ofereceu € 4,5 milhões (R$ 11,8 milhões) pelos 45% dos direitos do zagueiro que pertencem ao Vasco. O cartola negou a proposta, alegando que está vetada a transferência de Dedé para qualquer outro clube brasileiro.

Blindagem. Pesou também na negativa do Vasco a imagem política da gestão de Roberto Dinamite. A administração atual não quer aparecer como a responsável por ter perdido seus principais atletas -já saíram Felipe, Diego Souza, Alecsandro e Fernando Prass.

Milionário. O DIS, que já era dono de 45% dos direitos de Dedé, adquiriu mais 7% de outros investidores. Por esses percentuais, gastou cerca de € 4,5 milhões oferecidos ao Vasco. Ou seja, Dedé está custando € 9 milhões (R$ 23,7 milhões).

Bombeiro. De volta à presidência do Santos após licença médica, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro tem como missão abafar uma crise instalada em sua diretoria. Dirigentes do clube não estão se entendendo e há receio que isso possa acabar respingando nas atuações do time.

Calculadora. Ao colocar cadeiras no setor do estádio onde ocorre a "avalanche" da torcida -hipótese considerada pela diretoria do Grêmio caso as autoridades exijam-, o clube perderá até R$ 200 mil por partida.

Manobra. O problema é que, sem assentos, a área suporta 10 mil pessoas. E, com as cadeiras, esse número é reduzido para 5.000 torcedores. Cada ingresso do setor, o mais popular da Arena Grêmio, custa R$ 40. Uma solução levantada para evitar o prejuízo financeiro com os assentos é aumentar o preço dos ingressos do setor.

Sem... O Programa Governamental de Observadores, coordenado pela Autoridade Pública Olímpica (APO), entrará em campo no domingo de Carnaval. Neste dia, o porto do Rio receberá a maior quantidade de navios que o Pier Mauá já viu. Ao todo serão oito navios e estima-se uma movimentação de 40 mil passageiros.

...feriado. Os observadores da APO analisarão todos os procedimentos de desembarque e, ao final, produzirão um relato sobre tudo o que viram. O objetivo é utilizar essa experiência na recepção de pessoas e cargas dos Jogos Olímpicos de 2016.