Folha de S.Paulo

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Austeridade

À frente das questões municipais ligadas à Copa de 2014, a vice-prefeita paulistana, Nádia Campeão, refuta a possibilidade de a prefeitura liberar mais CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento), ou outras verbas, para a construção do estádio corintiano que abrirá o Mundial. Ex-secretária de esportes, Nádia argumenta que quem ergue a arena, naturalmente, tem seus planos de contingência caso o custo final oscile.

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Perigo. Com o financiamento do BNDES para a arena corintiana travado, a Odebrecht captou com bancos privados R$ 250 milhões, sobre os quais correm juros de mercado. Assim, surge a preocupação com um eventual estouro em seu orçamento.

Status quo. Apesar do entrave, a construtora trabalha, ao menos por enquanto, com o orçamento original.

Recíproca. Grupo de influentes conselheiros que apoiaram Paulo Nobre na eleição palmeirense não abre mão de que ele faça o mesmo, agora, com o conselheiro Elio Esteves para a presidência do Conselho Deliberativo.

Sem negócio. Pessoas próximas a Roberto Frizzo afirmam que o ex-vice de futebol palmeirense foi abordado durante o sorteio da Sul-Americana por dirigentes do Grêmio, que fizeram proposta por Barcos similar à que foi aceita agora. Recusou ao definir Barcos como "referência" e "inegociável".

Pés pelas mãos. Rafael Nadal mostrou habilidade ao fazer embaixadinhas, a pedido da produção do humorístico "CQC". Entre aqueles que presenciavam a cena, alguém comentou: "Esse tem lugar no Palmeiras. Fácil...".

Defensor. Eric Maleson, presidente afastado da Confederação Brasileira de Desportos no Gelo, disparou contra a Justiça do Rio ao saber que um tribunal do Rio ordenou o jornalista Andrew Jennings a pagar indenização a Ricardo Teixeira por chamá-lo de "corrupto".

Espelho. Segundo Maleson, removido de suas funções na confederação também pelas mãos da Justiça e voz dissonante no Comitê Olímpico Brasileiro, a decisão contra Jennings é "só mais uma evidência de que o sistema está quebrado".

Último recurso. Maleson afirma depositar suas esperanças no Comitê Olímpico Internacional, fórum no qual luta contra sua remoção. "A Carta Olímpica protege os membros do movimento olímpico contra decisões estranhas e anormais da Justiça", justificou.

Parado. O presidente do COI, Jacques Rogge, porém, afirmou ontem a agências de notícias que ainda não tomou conhecimento do caso. "Não chegou à minha mesa, provavelmente porque é algo que pode ser solucionado em outro nível", resumiu.