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Violência

Homicídio tira Pistorius de prova em praia no Rio

Duelo seria revanche contra Alan Fonteles

EDUARDO OHATA DE SÃO PAULO

A prisão de Oscar Pistorius, 26, sul-africano que fez história como o primeiro biamputado a correr prova de atletismo na Olimpíada, cancelou visita que ele faria ao Brasil.

No final de março, Pistorius faria uma revanche com o brasileiro Alan Fonteles, que o bateu nos 200m na Paraolimpíada de Londres-12.

"Soube semana passada, por meu coordenador de atletismo, que [Pistorius] viria ao Brasil para correr comigo", afirmou Fonteles à Folha.

Apesar de o agente de Pistorius, Peet van Zyl, ter dito a uma agência noticiosa que cancelou o contrato para a corrida na praia de Copacabana (que promoveria Olimpíada e Paraolimpíada de 2016), Fonteles ontem não dava o evento como perdido.

"Temos de ver o que acontece na terça", disse Fonteles, sobre o retorno de Pistorius ao tribunal, onde tentará se defender da acusação do homicídio premeditado da namorada, Reeva Steenkamp.

Na Paraolimpíada, ao ser superado pelo brasileiro, Pistorius polemizou ao dizer que as próteses de Fonteles propiciavam vantagem injusta.

"Ele estava de cabeça quente, e se desculpou depois. Mas seria uma ótima competição [a revanche], com isso tudo", disse o brasileiro.

Ontem, a família do para-atleta, pela primeira vez, discutiu publicamente a acusação que pode levar Pistorius à prisão perpétua. Anteriormente emitira só nota oficial.

"Após consultar nossos advogados, lamentamos profundamente a acusação de homicídio premeditado", disse ontem o tio de Oscar, Arnold, a emissoras de TV.

"Não há dúvida de que não há substância para sustentar esse argumento", concluiu.

Com as agências de notícias


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