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Polícia diz não ver inconsistência na versão de Pistorius

VIOLÊNCIA
Atleta, acusado de matar a namorada, deve saber hoje se receberá liberdade condicional

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

No segundo dia da audiência para definir se Oscar Pistorius aguardará julgamento em liberdade, o atleta e sua família demonstravam mais calma e confiança do que no dia anterior graças ao depoimento do detetive que esteve no local do crime pouco após a morte de Reeva Steenkamp.

De acordo com Hilton Botha, que esteve na casa do primeiro bi amputado a disputar uma Olimpíada e é acusado de matar a tiros a namorada, as autoridades não encontraram nenhuma inconsistência do depoimento de Pistorius -ele diz que disparou os tiros pois achou que havia um ladrão em sua casa.

Além disso, Botha se contradisse em algumas ocasiões, o que fez com que membros da família do atleta sorrissem no tribunal em Pretória. A definição sobre o pedido de liberdade deve sair hoje.

Primeiro, o detetive afirmou que havia encontrado duas caixas de esteroides na casa de Pistorius. Na sequência, falou que eram "duas caixas com testosterona, agulhas e seringas". Mais tarde, ao ser novamente questionado pela defesa, disse não saber ao certo que tipo de substância havia no local.

De acordo com Barry Roux, advogado de Pistorius, as caixas continham remédios naturais, feitos de ervas. "Não eram substâncias proibidas."

O detetive também disse ter ouvido de uma das testemunhas uma briga entre "duas pessoas" entre 2h e 3h do dia 14, noite da morte da modelo. Ao ser questionado, porém, Botha afirmou que a testemunha não havia identificado as vozes como sendo de Pistorius e Reeva e que estava a cerca de 600 m da casa.

Depois, mudou a distância para aproximadamente 300 m.

Segundo o advogado de defesa, a autópsia da modelo revelou que ela estava com a bexiga vazia no momento dos disparos, o que sustenta a tese de que ela teria ido ao banheiro, mas não para se proteger durante uma briga com o atleta sul-africano, como tenta provar a acusação.

Em seu depoimento, Pistorius afirmou que ouviu um barulho no banheiro e imaginou se tratar de um bandido, já que não sabia se a namorada estava na cama porque seu quarto estava escuro.

De acordo com o promotor do caso, Gerrie Nel, no entanto, Pistorius teve de passar pela cama para chegar ao banheiro e não teria como não notar a ausência de Reeva.

Segundo Botha, o coldre da arma do crime estava embaixo da cama, o que também obrigaria o atleta a perceber a ausência da namorada.


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