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Isso é triste e aterrorizante, diz campeã olímpica

DO RIO

Kerri Walsh, 34, é uma lenda do vôlei de praia.

Ouro em Atenas-04, Pequim-08 e Londres-12, a americana é crítica ferrenha do novo sistema de seleções. "É triste e aterrorizante", disse, por e-mail. *(FSX) *

Folha - Qual é sua opinião sobre esse novo sistema?
Kerri Walsh - O fato de que reduz o número de duplas aptas é triste e aterrorizante. Prejudica não só os já estabelecidos no esporte, mas principalmente as chances daqueles que estão tentando ingressar no circuito. Há outra implicação: não há garantias de que as melhores duplas estarão nos mesmos torneios, o que causará impacto negativo com público e com patrocinadores.

Jogadores brasileiros estão com receio de falar...
Não é só no Brasil. Esse sistema causa intimidação porque dá poder total às confederações. Somos profissionais, e nossa entrada num torneio deveria ser pelos resultados, não por política, interesses específicos ou critérios subjetivos. Estou de coração partido por jogadores como Harley, Benjamin e Márcio, que se sacrificaram por tanto tempo e, por algum motivo, não foram convocados no Brasil. Isso prova o abuso de poder que isso provoca.

Vocês consideram a possibilidade de greve?
Os jogadores estão levando esse assunto muito a sério. Se não chegarmos a um acordo [com a FIVB], jogadores e patrocinadores estão prontos para agir.


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