Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Folhinha

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Copa

Caipira em campo

Copa faz escolas concentrarem festas juninas neste sábado e colocarem o futebol no 'arraiá'

BRUNO MOLINERO GABRIELA VALDANHA DE SÃO PAULO

Crianças vestidas com a camisa da seleção brasileira, cercadas por bolas de futebol e bandeiras verde e amarelas. Torcida para a Copa? "É mentira!", como se grita nas quadrilhas juninas.

Com a proximidade do Mundial, que começa na próxima quinta (12), escolas decidiram colocar uma pitada de futebol no meio da "arraiá".

"Prefiro música de Copa a de festa junina", diz Guilherme Carneiro, 5, da escola municipal Aviador Edu Chaves, em São Paulo. Uma turma do colégio vai se apresentar ao som de "Coração Verde e Amarelo", tema da Copa que toca na TV Globo. A roupa é uma mistura de caipira com a camisa da seleção.

Estranho? "A Copa cai no meio da festa junina. Não dá para ignorar, né?", opina Gabriel Féra, 9. No Vital Brazil, onde estuda, os meninos até batem uma bolinha durante a dança.

Para não dividir a atenção da quermesse com nenhuma partida, a maior parte dos colégios decidiu antecipar a festança para este final de semana. "É melhor, pois muita gente ia preferir assistir aos jogos. A festa ficaria vazia", acredita Estela Simões, 10.

As escolas que mantiveram o arraial para o próximo fim de semana precisaram se adaptar.

O colégio Sion, por exemplo, colocará telões para os visitantes verem os jogos enquanto comem uma paçoca e curtem a quadrilha.

"Tomara que todos venham com a blusa do Brasil, para ficar mais bonito", torce Kathelyn dos Santos, 4.

'Arraia' da bola

CAUBÓIS ARTILHEIROS
No colégio Vital Brazil, a dança começa como manda o figurino: todos de chapéu e camisa xadrez. Mas, no meio da apresentação, a música de caubói para, e as crianças abrem as camisas. Por baixo, estão todas vestidas com as cores do Brasil. Os meninos, então, começam a jogar bola, enquanto as meninas viram garotas de torcida. Tudo isso sem deixar o chapéu de lado, claro.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página