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Teatro

Quixote atrapalhado

Espetáculo usa palhaços para contar as aventuras do famoso cavaleiro

GABRIELA ROMEU COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um é o cavaleiro enamorado de Dulcineia. O outro é seu fiel escudeiro. Em "A Saga de Dom Caixote", em cartaz no teatro Alfa, nobres da cavalaria viram nobres da palhaçaria.

O espetáculo traz as aventuras de "Dom Quixote de La Mancha", escritas por Miguel de Cervantes (1547-1616). No livro, o autor brinca com os romances de cavalaria, cheios de donzelas indefesas e valentes cavaleiros. Na peça, os palhaços Dom Caixote e Sancho Manco galopam em cavalos de vassoura e enfrentam um exército de ovelhas-almofadas.

Quando dois palhaços atuam juntos, é comum terem personalidades diferentes: um é o Branco (mandão e ranzinza), o outro é Augusto (bobo e ingênuo). Na peça, repare que Dom Caixote é o Branco e Sancho Manco, o Augusto.

Bum! Pléct! Plim!

Assim como num desenho animado, pensamentos, tombos e outros movimentos dos personagens têm aqueles barulhinhos divertidos. "A gente faz isso para deixar o som muito maior do que ele é na vida real e também tudo mais engraçado", diz o diretor Fernando Escrich.

Quando Dom Caixote dá uma pancada na cabeça, o músico Lucas Arguello bate o bumbo e ouvimos um grande "Bum!". Se Sancho tem uma ideia brilhante, ele toca um sininho e ouvimos um "Plim!", como "aquela lampadazinha que acende e brilha acima da cabeça dos personagens".


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