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Crítica Animação

Com visão mordaz da infância, filme parece episódio de TV

SÉRGIO RIZZO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Depois do espanhol "As Aventuras de Tadeo" e do russo "O Reino Gelado", a volta ao mundo da animação não-americana continua no circuito brasileiro com "Titeuf".

O personagem foi criado no início dos anos 1990 pelo suíço Zep (pseudônimo de Philippe Chappuis) e ficou popular ao chegar aos quadrinhos e à TV da França. A estreia no cinema, em 2011, teve calorosa acolhida do público francês, mas dificuldades para fazer carreira internacional.

Uma das razões é a lógica comercial que privilegia superproduções americanas. Outra é cultural: o humor politicamente incorreto (e ainda bem que o seja) pode soar estranho a espectadores habituados a um padrão "família".

Por exemplo: uma personagem diz que meninos são mais imaturos porque seus cérebros ficam do tamanho de um testículo até a adolescência.

No filme, Titeuf tem o trauma de ser um banana agravado por uma menina que o esnoba e pelos pais que decidem "refletir" sobre o casamento.

Os diálogos trazem uma visão mordaz da infância, mais dirigida a adultos que a crianças. Apesar do trunfo, o conjunto lembra mais um episódio esticado de TV que um longa para cinema.


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