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Crítica Ação

Filme sucumbe a overdose de lutas e a um roteiro confuso

ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Quem foi criança nas décadas de 1970-1980 deve se lembrar dos bonecos-soldados Falcon e Action Man, de corpos grosseiros e rostos de feições genéricas. O sucesso do brinquedo só começou a ser aproveitado pelo cinema recentemente, com "G.I. Joe - A Origem de Cobra" (2009), que faturou US$ 300 milhões.

O segundo filme da franquia procura reeditar o êxito com um elenco reforçado por ícones da pancadaria como Bruce Willis e Dwayne Johnson. O roteiro -como geralmente acontece no gênero- é só pretexto para explosões, perseguições e bordoadas.

De novo, o vilão é a organização Cobra, que infiltra um membro -Zartan (Arnold Vosloo), mestre em disfarces- na Casa Branca, onde se faz passar pelo presidente dos EUA.

O impostor acusa o esquadrão de elite G.I. Joe de traição e ordena a sua eliminação. Três sobreviventes precisam lutar contra todos para desmascarar o embuste.

Enquanto isso, Zartan toma decisões polêmicas e belicistas, experimentando níveis de popularidade crescentes.

A overdose de ação prejudica o ritmo do filme. As lutas alongam-se sem nada acrescentar à trama. Além disso, a impostura envolvendo o presidente (ponto central do filme) demora a ser explorada. O roteiro é confuso em relação a alguns personagens secundários.

Bruce Willis só dá o ar da graça lá pela metade da história, e Dwayne Johnson parece levar o filme sozinho, tal a sua onipresença.


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