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Para novo curador da Bienal, SP tem de ser o objeto da mostra

Charles Esche quer repensar uso do pavilhão de Niemeyer e as residências para artistas

FABIO CYPRIANO CRÍTICO DA FOLHA

"A cidade de São Paulo tem que ser o objeto da Bienal", declarou, ontem, o curador Charles Esche, durante sua primeira aparição pública como responsável pela 31ª Bienal de São Paulo, programada para setembro de 2014.

Atual diretor do museu holandês Van Abbe, em Eindhoven, Esche apresentou as linhas gerais de seu projeto para a Bienal, e a relação com a cidade surgiu como uma das tônicas do evento.

"Vamos trazer artistas para realizarem residências aqui e para que eles façam trabalhos substanciais com comunidades locais", disse.

Nascido próximo a Manchester, na Inglaterra, Esche se diz como escocês "por questões afetivas".

Ele é o terceiro estrangeiro a ocupar-se da Bienal de São Paulo, sucedendo o venezuelano Luis Pérez-Oramas, da edição anterior, e o alemão Alfons Hug (2002 e 2004).

"Sou um outsider'. Não conheço tão bem a cena artística brasileira, mas posso trazer muito de fora e criar uma Bienal tentando entender o que acontece aqui."

Orçada em cerca de R$ 22 milhões, a 31ª Bienal ainda não pôde ter verba captada, pois a Fundação Bienal continua inadimplente no cadastro do Ministério da Cultura.

"Nossa previsão é que isso seja revertido até o fim do mês", afirmou o presidente da Bienal, Luis Terepins. "A ministra Marta Suplicy tem feito todos os esforços para nos ajudar a superar essa questão."

O curador disse ainda que pretende repensar o uso do pavilhão da Bienal. "Esta é a primeira Bienal após a morte de Oscar Niemeyer. Esse prédio projetado por ele representa um pensamento modernista que acabou e isso precisa ser questionado."


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