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Tréplica

Crítico do jornal mentiu para favorecer sua própria opinião

HUGO POSSOLO ESPECIAL PARA A FOLHA

A briga interessa ao leitor? Ou ao ego de Luiz Fernando Ramos? Contestado, se diz achincalhado e evoca sua honra. Não vejo honradez em suas pseudocríticas. É um crítico que não suporta ser criticado.

Nada contra análises coerentes, ainda que negativas. Porém Ramos mentiu para favorecer sua opinião. Usou "fiapos de riso" para negar o sucesso da peça. Agora admite, mas despreza o "índice". Arvora-se em ser quem define o que é obra-prima. Queira ele ou não, a grande comédia se faz pelo riso do público.

Ramos brada o direito de dar opiniões que, embora mal escritas, têm espaço constante. Feito um conservador autoritário, define minha defesa como "intolerância". Queria submissão? Teve três chances de atacar minha obra e eu duas para me defender. Injusto, mas ineficiente.

Diz ser "infeliz coincidência" não ter acompanhado os Parlapatões. O que fez em cinco anos? Estava no dentista? No banheiro? Se não nos assistiu, como nos acusa de "mais do mesmo"? Preconceituoso com o humor, não nos respeita.

Copiou o programa da peça para contestá-lo displicentemente. Sua admitida desatenção prova sua preguiça. Seu egocentrismo confundiu o debate que levantei sobre a função atual da crítica.

Sou eu o "contraditório"? Um deus como Ramos não deve se ofender. Não é vítima. Só provou do próprio veneno.

Eu, artista, trabalho honestamente. Já Ramos tem medo de perder o emprego e a falsa majestade. Que faça algo original e deixe de ser parasita do trabalho alheio. E quando tenho razão não é culpa minha.


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