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Coleção apresenta encontro de Tom Jobim e Elis, em 1974

Volume relembra gravação em Los Angeles, da qual resultaram versões marcantes de "Águas de Março" e "Só Tinha de Ser com Você"

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A parceria musical entre o carioca Tom Jobim e a gaúcha Elis Regina é o volume deste domingo da Coleção Folha Tributo a Tom Jobim.

O álbum, gravado em Los Angeles, Estados Unidos, traz arranjos de César Camargo Mariano --então marido da cantora e pianista do quarteto que a acompanhava-- para canções marcantes do repertório jobiniano.

O livro que acompanha o disco, escrito pelo jornalista Carlos Calado com base em biografias dos três principais envolvidos, contextualiza o encontro, ocorrido no começo de 1974 e inicialmente marcado por muita tensão e desacordo musical.

Mais que uma parceria musical, o disco reuniu a geração da década de 1950 --que modernizou a canção brasileira ao criar a bossa nova-- e a da década de 1960, marcada pelos programas de televisão e pelos explosivos festivais da canção.

O antológico álbum surgiu na esteira de um pedido de Elis à direção da gravadora Phonogram pelos seus dez anos de casa. Entre as faixas incluídas estão "Águas de Março" --em versão sempre lembrada nas listas de melhores músicas brasileiras de todos os tempos-- e "Pois É" --fruto da parceria de Tom Jobim com Chico Buarque.

Também entraram "Só Tinha de Ser com Você" (Tom e Aloysio de Oliveira), "Fotografia" e "Triste", canções que já constavam do repertório da cantora antes do registro em vinil.

Há também belas versões de "Corcovado" e "Retrato em Branco e Preto" (Tom e Chico Buarque), cantadas em dueto por Tom e Elis.

Houve, ainda, espaço para interpretações marcadas pela dramaticidade e pela emoção de Elis, como em "Por Toda a Minha Vida", "Modinha" e "O que Tinha de Ser".

A pedido de Mariano, Tom escreveu ao menos um dos arranjos do disco, o da canção "Soneto da Separação".


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