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Artista chinês usa pólvora para expressar a energia do Carnaval

SILAS MARTÍ ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA

Na montagem de sua mostra em Brasília, em fevereiro deste ano, Cai Guo-Qiang conversou com a Folha.

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Folha - Por que você decidiu usar pólvora em seus desenhos, em especial o que realizou sobre o Carnaval?
Cai Guo-Qiang - Eu tenho usado pólvora por mais de 20 anos. No Brasil, achei que a pólvora seria o meio perfeito para expressar a energia selvagem do Carnaval.

Depois de trabalhar na Olimpíada de Pequim, você acredita que mudou a escala de seu trabalho?
A vantagem de trabalhar nessas cerimônias de Estado é que você atinge bilhões de espectadores. Mas, numa escala tão grande, você também é forçado a trabalhar com muita gente, pessoas do governo, cientistas, policiais e bombeiros.

Houve qualquer tipo de censura do governo?
Em todas as Olimpíadas do mundo, todo time criativo sempre tem restrições ao trabalho, técnicas ou orçamentárias. No caso de Pequim, além de mostrar as conquistas dos 5.000 anos de história da civilização chinesa, tivemos de pensar em como mostrar o espírito dos indivíduos. Estou curioso para ver o que farão no Rio.

Você orquestrou seu trabalho da Olimpíada no estádio que Ai Weiwei desenhou. Como é a relação com ele?
É difícil dizer como ele é como pessoa, mas alguns artistas gostam de usar arte para criar avanços sociais e democráticos. Minha arte tem mais a ver com promover minha própria liberdade e possibilidades de expressão.


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