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A DATILÓGRAFA

Longa de estreia de Régis Roinsard, "A Datilógrafa" retorna ao final dos anos 1950 para mostrar a relação entre uma secretária e seu patrão --um homem incapaz de assumir que ama, incapaz de ficar vulnerável.

Seu pretexto é treinar a moça para ser campeã de datilografia e assim se aproximar dela sem denotar desejo carnal. A cena de sexo, única brecha possível da armadura sólida desse homem, é filmada com alternância de azul e vermelho. É uma homenagem à nouvelle vague francesa, que irrompia na época em que a história se passa, e também a Jean-Luc Godard, maior expoente do movimento cinematográfico.

Mas "A Datilógrafa" não tem nada de Godard. Aproxima-se mais de Jacques Demy ("Os Guarda-Chuvas do Amor"), pelo romantismo exacerbado, ou de Christophe Honoré ("Canções de Amor"), o atual diluidor irresponsável da nouvelle vague. Felizmente, e ao contrário de Honoré, Roinsard não deixa que a afetação se sobressaia e imprime um certo equilíbrio ao anacronismo do filme. (SÉRGIO ALPENDRE)

DIREÇÃO Régis Roinsard
PRODUÇÃO França, 2012
ONDE Espaço Itaú de Cinema Augusta e Pompeia, Iguatemi Cinemark e outros
CLASSIFICAÇÃO 10 anos
AVALIAÇÃO bom


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