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Suíço Max Bill é fio condutor de pavilhão do Brasil
DO ENVIADO A VENEZA"Dentro/Fora", a representação brasileira em Veneza, tem curadoria do venezuelano Luis Pérez-Oramas, responsável pela última Bienal de São Paulo (2012), e é uma exposição coletiva.
A mostra é composta pelos artistas contemporâneos Hélio Fervenza e Odires Mlászho e por obras de artistas históricos, que contextualizam a produção atual.
Nesse sentido, "Unidade Tripartida", do suíço Max Bill (1908""1994), desempenha papel essencial.
A escultura, que, até ontem pela manhã, ainda não havia chegado a Veneza, venceu a primeira Bienal de São Paulo, em 1951. Ela foi escolhida por Pérez-Oramas devido ao fato de ter o formato de uma fita de Moebius, na qual o dentro e o fora ocupam a mesma posição.
A partir daí, o curador cria uma leitura da obra dos dois contemporâneos apresentados, que também seguiriam procedimentos semelhantes.
No pavilhão brasileiro, as obras históricas são vistas na primeira sala, ao lado de obras já conhecidas de Fervenza e Mlászho.
Na segunda sala, os dois contemporâneos apresentam novos trabalhos.