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Livro analisa olhar de Lasar Segall sobre o Brasil

Pintor nascido na Lituânia está no volume da Coleção que vai às bancas no dia 16

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um olhar estrangeiro sobre o Brasil. Lasar Segall, que saiu da Lituânia adolescente e acabou chegando ao país depois de anos de estudo na Alemanha, é tema da Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros.

O sexto livro da série, que vai às bancas no próximo domingo (16), apresenta a vida e analisa 28 obras do pintor.

Segall mudou-se para o Brasil em 1923, após viver na Alemanha, onde circulava em meio a pintores como Otto Dix, Conrad Felixmüller, George Grosz e Wassily Kandinsky.

Desde o começo de sua carreira, a condição de judeu e emigrante influenciou o tom de sua obra, marcada pela preferência por figuras à margem da sociedade.

Algumas das obras analisadas no livro da coleção, escrito pela autora e crítica de arte Veronica Stigger, retratam personagens desse tipo, como "Mendigo", "Eternos Caminhantes", "Mulheres Errantes II" e "Interior de Pobres II".

Na chegada ao Brasil, Segall entrou em contato com os artistas que haviam organizado a Semana de Arte Moderna de 1922, com quem passou a compartilhar o interesse pela representação de tipos e aspectos da cultura do país.

Desse deslumbramento inicial são algumas telas mais luminosas, como "Menino com Lagartixas" e "Bananal", ambas incluídas no livro.

Apesar dos tons mais claros, o olhar de Segall continuou preso aos tipos marginais: o negro, o imigrante, a prostituta. As obras "Mulata com Criança", "Casa do Mangue", "Navio de Imigrantes" e "Rua de Erradias I" --todas analisadas no volume-- vão nessa linha.


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