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Crítica - Ação

Homem de Aço sexy, ação e bom elenco garantem filme divertido

CÁSSIO STARLING CARLOS CRÍTICO DA FOLHA

Quantas vezes as criancinhas têm disposição para escutar a mesma história e pedir para que as contemos de novo? Como elas, o público de cinema lota as salas para rever situações que conhece de trás para frente. A história tem de ser a de sempre, só é necessário produzir uma nova embalagem.

"O Homem de Aço" é o velho Superman que escapa bebê do planeta Krypton, cai em Smallville, descobre pequeno que não é como os outros e, adulto, torna-se um defensor do mundo.

A releitura vem assinada com a grife Christopher Nolan, como produtor e coautor do argumento, e David S. Goyer, roteirista da pernóstica trilogia que fez do Batman um herói com mais dúvidas que soluções. Modo de dizer que Clark Kent terá de resolver pseudodilemas antes de botar para quebrar.

Quem faz a diferença no projeto é o diretor Zack Snyder, que impõe sua mistura de épico-kitsch com um senso intenso da ação.

Por isso, "O Homem de Aço" pode até perder tempo com digressões humanitárias porque, em meio a elas, quem paga o ingresso adquire o direito de receber doses cavalares de cinema game.

Sem se despreocupar com o aspecto humano da história, o elenco projeta respeitabilidade, assim como o charme indefinível de Amy Adams valoriza sua intrépida Lois Lane, e Michael Shannon arrebenta como o vilão.

Henry Cavill é um Clark Kent convincente? Pouco importa. O que interessa está no veredito expresso, perto do final, por uma militar: "Ele é tesudo".


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