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Opinião

Produção do Estado é diversa, rica e supera o 'regionalismo'

RODRIGO LEVINO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

É típico: sempre que cenas regionais são alçadas à vista do grande público, parte de seus expoentes fica à margem do recorte feito por rádios, TVs e gravadoras, que pinçam nomes para servir como metonímia do que querem expor.

Um risco a quem emerge dessas cenas é o de ser posto no saco do "regionalismo", como se não houvesse particularidades em cada nome. Pior ainda é ser carimbado como "exótico", termo a um passo do preconceito.

Para os mais atentos, desde o início dos anos 2000 a música do Pará se transformou numa botija de estilos, gêneros e influências (uma fronteira aberta para países latinos e caribenhos), que serve a variados recortes, do brega ao cult, do dançante ao experimental.

Com curiosidade e fones de ouvido, é possível descobrir um universo igualmente rico por trás dos nomes em voga na mídia (Gaby Amarantos, Gang do Eletro, Calypso), mostrando o quanto é vasta e se renova permanentemente a cena.

E o que é melhor: numa variedade tamanha de estilos que só a falta de criatividade justificaria restringi-los ao recorte geográfico. Ora, importa que é música --e da boa.


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