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Coleção explora os limites da pintura de Hélio Oiticica

Volume vai às bancas no dia 28 e registra busca do artista por 'um novo corpo da cor'

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pintura, escultura e desenho, palavras que designam suportes clássicos da manifestação artística, foram subvertidas por Hélio Oiticica a partir da década de 1960.

O 12º volume da Coleção Folha Grandes Pintores Brasileiros, que vai às bancas no próximo domingo (28), registra a busca do artista carioca por um novo corpo da cor', não restrito à bidimensionalidade da parede.

O livro, escrito por Paula Braga, autora de "Fios Soltos: A Arte de Hélio Oiticica" (Perspectiva, 2008), analisa a revolucionária obra de Oiticica, que, em seus bilaterais, relevos espaciais e núcleos, aplicou cor em placas de madeira.

A cor depois virou pigmento em pó acomodado nos bólides; adiante, adquiriu formato arquitetônico, de parede, nos penetráveis construídos pelo artista. A cor virou ainda abrigo, quando usada nos parangolés, panos que envolviam o corpo de Oiticica em performances.

Até o vocabulário soa específico à obra desse criador peculiar, que encarou o dia a dia como trabalho artístico contínuo e, nesse sentido, propôs um pensamento focado na invenção em todos os âmbitos da vida, da política ao sexo.

"Tropicália" (1967) e a bandeira política "Seja Marginal, Seja Herói" (1968) estão entre as 28 obras analisadas no livro da coleção, que não deixa de lado os guaches sobre cartão, pintados nos anos 1950, os bilaterais, os núcleos, os bólides, os penetráveis, os altamente visuais parangolés e outras instalações em técnica mista do artista carioca, morto em 1980.


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