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Jay-Z e Timberlake lotam estádio em turnê 'lendária'

Segundo show da série, em Nova York, terminou com tom político, com referência a jovem morto por vigia

JOANA CUNHA DE NOVA YORK

Habitué das listas de mais bem vestidos do mundo pop, o cantor Justin Timberlake chegou de bermuda ao palco do estádio Yankee, em Nova York, na última sexta, para enfrentar um calor de 30ºC.

No segundo show da turnê "Legends of the Summer", vendida como o grande encontro de Timberlake com o rapper Jay-Z, a dupla dividiu hits de ambos, trabalho que já se provara produtivo, do ponto de vista dos negócios, em discos recentes.

O mais recente álbum de Timberlake, "The 20/20 Experience", que tem participação de Jay-Z no single "Suit & Tie", vendeu mais de 900 mil cópias na semana de estreia.

A apresentação, aguardada por quase uma hora e meia de atraso por um estádio de ingressos esgotados, foi anunciada como "lendária" por Jay-Z, após a dupla entrar, cada um de seu lado do palco, ao ritmo de "Holy Grail", e se encontrar ao centro.

A turnê estreou no Canadá e continua até meados de agosto, visitando estádios de capacidade superior a 45 mil pessoas em 12 cidades, incluindo Boston, San Francisco, Los Angeles e Chicago.

Além de explorarem suas parcerias com a produção de Timbaland, os dois cantam sozinhos. "My Love" de Timberlake foi respondida com "Big Pimpin" de Jay-Z.

Após uma hora de espetáculo, o rapper deixa o palco para o parceiro e volta mais tarde, no momento Frank Sinatra. A homenagem à cidade prossegue depois de entoarem "New York, New York", quando Alicia Keys aparece para trazer "Empire State of Mind".

Perto do fim, os celulares se acenderam na plateia, quando Jay-Z mencionou Trayvon Martin, o adolescente de 17 anos morto no ano passado por pelo vigia branco George Zimmerman --cuja absolvição por um tribunal da Flórida, na semana passada, provocou protestos e reacendeu a discussão sobre preconceito racial no país.

"Young Forever" então fechou o "encontro histórico" dos astros, negro e branco, com significado político.


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