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Crítica ficção

Curta nada fica a dever a blockbusters

ANDRÉ BARCINSKI CRÍTICO DA FOLHA

Não é à toa que o curta-metragem de "The Flying Man", de Marcus Alqueres, tem recebido elogios: o filme é muito bem feito e bem dirigido. Se foi, como afirma Alqueres, produzido com orçamento baixíssimo, é caso a ser estudado por estúdios, já que os efeitos especiais, a montagem e a edição de som não ficam nada a dever a produções milionárias.

O filme começa com cenas impactantes, que mostram o "Homem Voador" sobrevoando uma cidade. A aparição provoca caos, engarrafamentos e acidentes de trânsito.

O filme é contado do ponto de vista dos habitantes da cidade. O misterioso herói é mostrado só de longe, o que aumenta o clima de mistério.

Logo, o ser voador passa a atirar pessoas do céu. Descobre-se que ão todos criminosos, com longas fichas na polícia. Entram em cena dois sujeitos em um carro. Estão a caminho de alguma transação criminosa -- não fica claro de que tipo -- e conversam sobre o justiceiro.

Grande parte dos nove minutos de duração do curta se passa dentro do carro, onde um dos homens se mostra preocupado com as notícias sobre o ser que mata bandidos, enquanto o outro só quer completar a transação.

"The Flying Man" parece mais um cartão de visitas, um trailer que apresenta um super-herói misterioso e atiça a curiosidade do espectador para saber mais sobre o personagem. O curta tem um final em aberto, que deixa mais dúvidas que respostas.

Fica evidente que Alqueres só deu um aperitivo, uma pequena amostra do que é capaz de fazer.

Seus efeitos especiais, realizados em parceria com João Sita --que trabalhou com efeitos visuais em "300" e "A Saga Crepúsculo: Amanhecer "" Parte 2"-- impressionam, e a música e os efeitos sonoros, de Roger Lima, são de primeira.

Que venha "The Flying Man", o longa-metragem.


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