Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Ilustrada

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Toni Ferreira, 27, apresenta CD com minimalismo dos anos 70

Canções lembram MPB de Caetano Veloso, Marina e Baby Consuelo

THALES DE MENEZES EDITOR ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Se o show que Toni Ferreira faz hoje à noite em São Paulo recriar com fidelidade seu álbum de estreia, a plateia fará uma breve viagem ao final dos anos 1970. Período que o cantor de 27 anos não viveu.

O disco, que leva seu nome, traz uma sonoridade muito parecida com alguns lançamentos da MPB daquela época. São gravações um tanto minimalistas, que valorizam o bom vocal sem instrumentos em excesso.

Era o que se ouvia em discos de Baby Consuelo, Marina e, principalmente, Caetano Veloso, na fase em que foi acompanhado pelo grupo A Outra Banda da Terra. "Eu queria algo como Cinema Transcendental'", diz o cantor à Folha, citando o disco que Caetano lançou em 1979.

A produção do álbum é de Pélico e Jesus Sanchez. Toni não conhecia Pélico quando ouviu seu elogiado CD "Que Isso Fique Entre Nós" (2011).

"Enlouqueci quando escutei aquilo. Era exatamente o que pensava para o meu disco", afirma o cantor, que escolheu o repertório de 13 músicas entre composições próprias, canções de amigos e algumas regravações.

Os covers também remetem ao passado: "Amor pra que Nasceu", de Martinho da Vila, "Menino Deus", de Caetano, e "Marca de Espinho", assinada pelo sambista Agepê (1942-1995).

Desde a adolescência ele compõe e canta em bares paulistanos. "Durante muito tempo não pensava em gravar. Queria cantar e escrever, viver disso. Pensava que, se um dia chegasse a um disco, seria lucro."

Ferreira foi morar no Rio há alguns anos com a amiga Maria Gadú. Ela é autora de "Te Falo Amanhã", faixa do álbum que tem cara de hit de rádio. Quando ele voltou para São Paulo, no ano passado, veio o convite da Universal Music para gravar.

Nos shows de hoje e da próxima quarta-feira, no Grazie a Dio!, Ferreira cantará quase todo o álbum e algumas favoritas de suas temporadas na noite. Experiência de palco ele acumula desde garoto, quando ajudava o pai, músico, que tinha uma banda cover do Kiss. "Aprendi a fazer a maquiagem dele e trabalhava como roadie'. Ficava no canto do palco, cuidando para que ele não pisasse nos cabos com aquelas botas de saltão", conta, rindo.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página