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The Breeders toca álbum de 1993 na íntegra em São Paulo

Banda americana retoma formação da época de 'Last Splash' para comemorar 20 anos de sucesso do disco

Para guitarrista, 'Cannonball', uma das canções mais conhecidas do grupo, tem arranjo 'ridículo'

CARLOS MESSIAS COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em meados de 1993, uma verdadeira mosca branca se infiltrou no "top 10" da MTV e de emissoras de rádio mundo afora. Tratava-se de "Cannonball" (aquela da introdução "Ahhhooo-oohh/Ahhhooo-oohh"), single de "Last Splash", o segundo álbum da banda americana The Breeders. O disco vendeu mais de um milhão de cópias e foi platina nos EUA.

Em comemoração aos 20 anos do trabalho, o grupo lançou em maio uma edição comemorativa, "Lsxx" (com três CDs e 46 faixas bônus), e vem fazendo uma turnê com o repertório na íntegra. É essa apresentação que acontece hoje no Cine Joia.

"Não imaginávamos que o disco faria tanto sucesso", diz a guitarrista Kelley Deal. "O arranjo de Cannonball' é ridículo: tem meio verso aqui, meio riff ali e, quando chega o refrão, apenas o baterista toca. Ninguém se safa com uma música dessas. Ela foge completamente da estrutura básica de canção pop."

Para a excursão, o Breeders conseguiu reunir sua formação de 1993, que conta com a irmã-gêmea de Kelley, Kim Deal (talvez mais conhecida como ex-baixista dos Pixies), nos vocais e na guitarra, além de Josephine Wiggs (baixo) e Jim Macpherson (bateria).

Embora a banda toque todas as faixas do álbum, elas não são apresentadas necessariamente na ordem original. O set list também pode ir além do repertório de "Splash", incluindo canções como "Shocker in Gloomtown", cover do Guided by Voices. Essa foi a principal surpresa do set no Pitchfork Music Festival, no último sábado, em Chicago.

"Embora o volume dos vocais pudesse estar mais alto, foi uma apresentação celestial", diz a resenha do jornal local "The Huffington Post".

"Há músicas que estamos tocando ao vivo pela primeira vez e está sendo divertido tentar recriar o espírito de 1993. Lembro que, ao gravarmos a canção Mad Lucas', eu e a Kim ficávamos fazendo cócegas na Carrie Bradley [violinista, que também toca hoje à noite] para trazer espontaneidade à performance dela", relembra Kelley Deal.


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