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Com dívidas, grupo interessa a investidores

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Apesar das conhecidas dificuldades de sua empresa, Clô Orozco nunca expôs a questão. "Há dívidas bancárias, trabalhistas, tributárias. Não podemos florear a situação", diz Kiko Maldonado.

"Diminuímos aquelas com fornecedores, mas é difícil prever quando iremos sanar todas. As trabalhistas pretendemos resolver em um ano."

Os herdeiros não descartam parcerias com investidores. Uma empresa de moda já chegou a propor associação, mas os herdeiros recusaram.

"Queriam mais de 50% da empresa, o que tiraria o controle de nossas mãos. Continuaremos um grupo familiar", diz Henrique Ricchetti.

Eles também não pensam em fechar as portas. "Assumimos a responsabilidade. Não deixaríamos uma história de anos acabar de forma trágica", diz Bruno Ricchetti.

A confiança na volta da marca aos holofotes se sustenta nas vendas, que, segundo Kiko Maldonado, vão bem.

"Ao contrário do que pensam, vendemos bem. As margens de lucro é que não são altas como nos anos 80. Para nenhuma marca brasileira."

O grupo diz que as vendas dobraram logo após a morte de Clô e se mantêm 15% maiores do que as de 2012.

Durante a entrevista à Folha, um bazar acontecia no prédio. Peças do acervo pessoal da estilista e modelos antigos eram vendidos por "pechinchas" de R$ 100 a R$ 300, preços bem abaixo dos praticados nas lojas.


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