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Televisão

'Scandal' emplaca com heroína durona

Série protagonizada por gestora de crises em Washington terá sua 3ª temporada; atriz foi indicada ao Emmy

Especialista brasileira em construção de imagem que trabalhou com Dilma reprova os métodos da americana

DE SÃO PAULO

A vida é só dor de cabeça para Olivia Pope (Kerry Washington) em "Scandal". Mas a atribulada rotina dessa gestora de crises em Washington (que em paralelo ao trabalho, tem um caso com o presidente) caiu no gosto do público.

A série americana, produzida pela ABC, emplacou a terceira temporada, que deve estrear em outubro nos EUA. Washington concorre ao Emmy de melhor atriz em série dramática. No Brasil, a segunda temporada de "Scandal" está no ar pelo Sony.

"Uma das coisas mais profundas para mim em relação a essa série é o número de mulheres brancas de todas as idades que chegam para mim e dizem: Eu quero ser Olivia Pope'", disse a atriz à revista "Vanity Fair". "O fato de mulheres brancas poderem ver essa personagem de uma mulher negra como inspiração é revolucionário no meio televisivo", afirmou.

Pope tem uma intuição para lá de confiável e um raciocínio arguto que lhe permite prever o desdobramento das crises que desabam sobre seus clientes. Mas ela comete um erro básico em sua profissão, na opinião da especialista em gestão de crise e construção de imagem Olga Curado, que já trabalhou com a presidente Dilma Rousseff.

"Quem faz a gestão de crise precisa ter serenidade e não pode se deixar levar pela marola. Não pode entrar no jogo", diz Curado, referindo-se aos métodos de Pope que, no primeiro capítulo da série, altera a cena de um crime, para proteger seu cliente.

A heroína de "Scandal" usa técnicas de pressão parecidas com intimidação e chantagem. "Esses métodos são eficientes a curto prazo, mas geram um passivo brutal lá na frente", diz Curado.

A brasileira diz ser adepta da teoria "a verdade liberta". "Digo aos meus clientes: não vou ajudar você a se esconder. Vou ajudar você a se fortalecer para lidar com isso".

O marqueteiro político Nelson Biondi diz que, diante de um escândalo, a prioridade é "identificar sua dimensão".

Um escândalo gigantesco --a revelação de seu affair com o presidente-- ronda Pope. Mas o presidente já tem um plano para resolver esse problema.


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