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Desafio é tornar traição do presidente dos EUA aceitável

DE SÃO PAULO

Como fazer com que o eleitor aceite que o presidente branco dos EUA se separe da primeira-dama e se case de novo --com uma mulher negra que era sua amante?

Esse é o problema que Fitzgerald "Fitz" Grant (Tony Goldwyn), o presidente fictício de "Scandal", propõe à amante em questão, Olivia Pope (Kerry Washington), no final da segunda temporada da série, em exibição no Brasil e já encerrada nos EUA.

A Folha perguntou a profissionais brasileiros da área de construção de imagem qual seria a melhor solução para o caso.

Olga Curado, da Curado & Associados, diz que a estratégia do presidente deveria "procurar o açúcar na limonada", o que quer dizer "ressaltar que o valor dele é ser leal. Ele não pode trair a si mesmo e ser leal ao povo. Não existem dois personagens", afirma. Antes de anunciar a separação como o "encerramento de um ciclo", porém, ele teria de "fazer uma reverência pública à primeira-dama". E esperar um tempo para revelar o novo amor.

"Anunciar em cima do caixão é complicado", diz Curado. Tudo isso deveria cumprir um roteiro "muito programado --no momento certo, com a roupa certa e parecendo natural", afirma ela.

Para o marqueteiro político Elsinho Mouco, "diante do inevitável", a saída é "trabalhar com a verdade, com a transparência".

Mouco diz que "a sociedade de hoje entende e aceita um novo relacionamento. Só não aceita a mentira. Portanto, mentir para o país, no caso, seria a maior traição".


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