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'Os Assassinos' envolve espectador com ação e violência

Longa baseado em conto de Ernest Hemingway é o sexto volume da Coleção Folha Grandes Livros no Cinema, nas bancas no dia 15

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Um piloto de corridas galanteador e uma mulher bela já rendem um caso amoroso. Acrescente outro homem, um roubo milionário e a execução de um sujeito indefeso por dois matadores de aluguel.

É um filme policial, com certeza, este "Os Assassinos", livremente inspirado num conto de Ernest Hemingway. O longa de 1964 está no sexto volume da Coleção Folha Grandes Livros no Cinema, que vai às bancas no domingo (15).

O diretor é Don Siegel, famoso por filmes violentos com atores de queixo duro como Clint Eastwood --"Alcatraz, Fuga Impossível" é um deles--, John Wayne e Charles Bronson. Certeza de porrada e pólvora.

Lee Marvin faz o assassino experiente que, na abertura do filme, mata um piloto aposentado. O papel deu-lhe o Bafta --principal prêmio britânico-- de melhor ator estrangeiro em 1966. No mesmo ano, levou o Oscar pela comédia-western "Dívida de Sangue".

Em "Os Assassinos", o piloto Johnny (John Cassavetes) participara, quatro anos antes, do roubo de um milhão de dólares. Sua passividade diante da morte ""não se defendeu nem fugiu"" intriga os algozes, que, de olho na quantia, vão investigar o passado da vítima.

No rastro do botim, a dupla de matadores descobre laços de amizade, amor e traição, em que o centro é uma mulher sedutora, interpretada por Angie Dickinson.

Curiosa é a participação menor, porém relevante, de Ronald Reagan. Vale a pena ver o presidente dos Estados Unidos (entre 1981 e 1989) em meio a sangue, crimes e morte. Tudo na ficção, é claro.


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