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Foco

'Rapsódia Armênia' faz retrato emocional do país

GISLAINE GUTIERRE DE SÃO PAULO

Com câmeras nas mãos e muita vontade de mostrar a cultura de seus antepassados, dois descendentes de armênios percorreram oito vilarejos do país em 20 dias, em 2011. Ao final, tinham tanto material que, em vez do curta planejado, fizeram o longa "Rapsódia Armênia", que já venceu três prêmios e estreia hoje no Reserva Cultural.

"Nada foi muito planejado. Não tínhamos nem roteiro. Queríamos retratar o povo, e as histórias foram surgindo", diz Cassiana Der Haroutiounian, 29, editora de fotografia da revista "Serafina", da Folha, que viajou ao país com o amigo e publicitário Gary Gananian, 29. O primo deles, Cesar Gananian, 30, editor da "TV Folha", foi o responsável pela montagem e a narrativa do filme.

A única certeza é que acompanhariam o casamento de um amigo argentino com uma armênia. Uma guia turística os levou aos vilarejos e ajudou com alguns contatos, mas a maioria das entrevistas foi feita aleatoriamente.

Quase todos os entrevistados falam do genocídio de 1,5 milhão de armênios pelos turcos em 1915, mas Cassiana diz que esse não é o ponto principal do filme. "O conteúdo histórico e político é quase uma consequência", diz.


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