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Plateia cai na dança com rock eletrônico do Muse

Trio leva parafernália visual e sonora ao palco e causa histeria logo nas primeiras músicas

MARCO AURÉLIO CANÔNICO DO RIO

Para uma banda com apenas três integrantes, o Muse tem uma admirável capacidade de ocupar grandes espaços valendo-se de uma parafernália sonora e visual.

Foi isso que os britânicos mostraram na madrugada de domingo, encerrando o segundo dia de Rock in Rio.

Voltando ao país dois anos após abrir os shows do U2, o trio se concentrou no seu sexto disco, "The 2nd Law" (2012), que teve seis faixas executadas --e, pela recepção do público, já bem conhecidas.

A primeira foi justamente a de abertura do show, "Supremacy", com sua bateria marcial e guitarra marcante.

O que o Muse faz de melhor --um rock eletrônico dançante-- ficou claro logo nas duas músicas seguintes, a ótima "Supermassive Black Hole" e a muito boa "Hysteria"; o título desta, aliás, descreve bem o efeito de ambas sobre os fãs.

Há espaço para variações na fórmula, como em "Panic Station", com sua levada funk comandada pelo baixo de Christopher Wolstenholme e pela bateria de Dominic Howard, e na acelerada "Stockholm Syndrome", que ganhou ainda mais peso com a citação de "Freedom" (do Rage Against the Machine) ao final.

Há ainda os momentos "rock eletrônico de arena" --vide "Plug in Baby", "Uprising" e "Starlight"--, com seus refrões grandiosos que puxam o coro do público.

É verdade que, em algumas canções, o Muse parece cópia: do U2 ("Follow Me"), do Queen ("Madness"), do velho Radiohead ("Time Is Running Out"). Mas escolher boas referências não é crime, e outra prova disso é "Feeling Good" (uma pérola na voz de Nina Simone), com o guitarrista e vocalista Matthew Bellamy ao piano e gastando seus falsetes.


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