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Peça de Oscar Wilde inspira volume de Coleção

Adaptação ao cinema de 'O Leque de Lady Windermere', de Otto Preminger, vai às bancas no próximo domingo

Coleção Folha Grandes Livros no Cinema traz crítica sobre sociedade vitoriana de mestre da comédia de costumes

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

São apenas 75 minutos de filme, mas recheados de frases de efeito típicas do sarcástico Oscar Wilde.

É ele o autor da peça "O Leque de Lady Windermere", base do longa que vai às bancas no domingo (29), dentro da Coleção Folha Grandes Livros no Cinema.

Um leque é apenas um leque. Ou pode guardar um segredo. No filme, a dona do objeto é uma jovem casada com o belo lorde Arthur na cidade de Londres do começo do século 20.

Ela tem tudo: é bela, rica, e, mais importante, bem aceita pela nata da sociedade.

As coisas podem mudar quando lorde Arthur passa a sustentar a senhora Erlynne, mulher malfalada que chega a Londres com a missão de se firmar na sociedade. É a autodeclarada aventureira que, no filme, já velha, encontra o leque em um leilão e relembra o mistério que o cerca.

Visando a recuperá-lo, ela busca a ajuda de lorde Darlington (George Sanders, vencedor do Oscar de ator coadjuvante por "A Malvada"), um dândi que, em seus tempos dourados, teve um papel-chave no imbróglio envolvendo o casal Windermere e Erlynne. "Eu posso resistir a tudo, menos às tentações", diz ele a certa altura na obra.

DEDO NA FERIDA

À medida em que Erlynne revela a história do leque, surge poderosa a crítica de Wilde à era vitoriana (1837-1901), ambientação original da história. Os alvos são a hipocrisia da alta classe e sua obsessão com a tradição, a família e a propriedade.

O filme de 1949 do diretor Otto Preminger ganha força no roteiro de Walter Reisch e da escritora Dorothy Parker, que dão ainda mais frescor e graça à comédia de costumes de Wilde.


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