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Ná Ozzetti quer colocar público para dançar

Cantora mostra sonoridade mais encorpada no show de lançamento do disco 'Embalar'

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Ná Ozzetti despontou como vocalista do Grupo Rumo, no começo dos anos 1980. Inserido no movimento chamado de vanguarda paulistana, o Rumo tinha como bandeira uma reformatação da canção popular, resgatando músicas da antiga MPB.

Na carreira solo, iniciada em 1994, Ná segue essa busca pelas canções bonitas e cativantes. Ela faz show amanhã e domingo no Sesc Vila Mariana mostrando sua nova safra de músicas, lançadas agora no álbum "Embalar".

É o terceiro trabalho seguido que a cantora grava com a mesma banda --seu irmão Dante Ozzetti (violões), Mário Manga (guitarras e violoncelo), Sérgio Reze (bateria) e Zé Alexandre Carvalho (contrabaixo acústico). O disco soa mais dançante e encorpado do que os anteriores, "Balangandãs" (2009) e "Meu Quintal" (2011).

"A intenção era essa. Fiquei com vontade de retomar uma sonoridade dançante com a nossa banda, que tinha aparecido um pouco no show Balangandãs', com músicas da Carmen Miranda. Foi tudo planejado. E, trabalhando esse tempo todo junto, o som do grupo foi adensando, vai ficando mais pesado", diz Ná à Folha.

Numa fase de pré-produção, Dante criou as levadas rítmicas e levou o material para a banda. Com duas semanas de ensaios, as bases das músicas foram gravadas em apenas três dias.

"Foi rápido, tocamos todo mundo junto, sem gravações separadas. Depois veio uma fase mais demorada, com a inclusão das participações especiais", relata a cantora.

Entre os convidados, gente como Kiko Dinucci. É num dueto com ele que Ná produziu uma das canções mais bacanas do CD, "Lizete", sobre as dramáticas confusões homoafetivas da personagem.

A própria cantora assina quatro faixas, entre elas "Miolo", grande momento com letra de Luiz Tatit. O trabalho dele também aparece em mais três parcerias com Dante.

É possível prever que a banda mantenha o pique e grave o quarto disco em 2015? "Eu gostaria muito", diz Ná. "Nosso ritmo orgânico é mais ou menos esse, demorar uns dois anos para fazer um disco. Agora queremos curtir a fase de lançamento do Embalar' e fazer os shows."


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