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Releitura de obra-prima de Proust é tema de Coleção

'O Tempo Redescoberto' vai às bancas em 13/10

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Quando lemos Proust, logo caímos sob seu encanto. Não nos perguntamos do que ele fala, mas o lemos, seguimos uma música". Raoul Ruiz fala do autor de "Em Busca do Tempo Perdido", obra que ele levou ao cinema em "O Tempo Redescoberto", filme da Coleção Folha Grandes Livros no Cinema que vai às bancas no próximo domingo (13).

Ao longo dos sete volumes do romance, lançados entre 1913 e 1927, desfila a frívola aristocracia francesa do começo do século 20, abalada pela Primeira Guerra Mundial, meio em que Proust (1871-1922) circulou.

Não se trata de um desfile óbvio. Como diz o diretor, "é uma narrativa em episódios, mas sem episódios, porque todos acontecem ao mesmo tempo". Idades dos personagens e cronologia não importam, indicando que fatos distantes no tempo e no espaço podem ser simultâneos, na medida em que são sentidos.

Ruiz aceitou o desafio da adaptação. A câmera passeia por ambientes requintados em um resgate da memória de Marcel (o ator Marcello Mazzarella), alter ego de Proust. Ao seu redor, brilham estrelas como Catherine Deneuve e John Malkovich.

Quando lançado, em 1999, o filme foi candidato à Palma de Ouro do Festival de Cannes. Sinal de que o desafio havia sido encarado.


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