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Aos 16 anos, cantora Lorde é a nova promessa da música pop

Neozelandesa que derrubou Miley Cyrus da 'Billboard' lança disco

NATÁLIA ALBERTONI DE SÃO PAULO

Lorde não está resfriada, mas não está para muito papo. Pelo menos não com o Brasil. A cantora pop neozelandesa tem apenas 16 anos, duas assessorias de imprensa e quatro agências para organizar eventos. Os endereços variam entre EUA, Nova Zelândia, Austrália e Reino Unido.

Entre as justificativas para a impossibilidade de falar com Ella Yelich O'Connor, o verdadeiro nome da também compositora, está a falta de um contato para lidar com a imprensa internacional.

Outra é a limitação da agenda durante a semana de lançamento do seu álbum, "Pure Heroine", que até do rígido site de música indie Pitchfork recebeu 7,3 --notão para uma estreia.

Com influências de James Blake, Lana Del Rey e Drake, a garota faz um pop com batidas de hip hop, referências eletrônicas e camadas sobrepostas da própria voz, com função de "backing vocal".

Ela narra, por exemplo, a rotina entediante de um adolescente em uma cidade pequena. É o caso de "Royals", que derrubou "Wrecking Ball", de Miley Cyrus, do primeiro lugar no ranking semanal da revista "Billboard".

Não é só isso que a aproxima do público. Lorde tem umas poucas espinhas no rosto delicado, cabelão desgrenhado, olhos fundos de cansaço. Por enquanto, faz questão de não parecer impecável.

Em seu Tumblr (http://lordemusic.tumblr.com), responde a questionamentos sobre seu comentário de que a cantora Taylor Swift é "muito perfeita": "O que eu quis dizer foi: neste setor, muita importância é dada à perfeição e eu desejo que meus ídolos não sejam perfeitos, porque os fãs (incluindo eu) têm esses sentimentos de inutilidade, como se nunca pudessem ser bonitos/talentosos/ou qualquer outra coisa".

Se é maturidade ou resultado do trabalho das assessorias, o tempo vai dizer.


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