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Municipal encena Wagner sem cenários

'O Ouro do Reno', parte do ciclo 'O Anel do Nibelungo', estreia em versão de concerto, sem figurinos e cenografia

Responsável pela ópera montada em Manaus em 2005, Luiz Fernando Malheiro assina a direção musical

JOÃO BATISTA NATALI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Theatro Municipal de São Paulo prossegue hoje com um novo trecho de "O Anel do Nibelungo", de Richard Wagner (1813-1883), mas numa espécie de anticlímax. "O Ouro do Reno", um dos quatro episódios desse monumento do repertório lírico alemão, estreia em versão de concerto, sem cenários ou figurinos.

Dois outros capítulos do "Anel" foram objeto de produções recentes: "A Valquíria" (2011) e "O Crepúsculo dos Deuses" (2012). Falta ainda "Siegfried", encenado no Municipal no distante 1922 e bem depois, em 1936, em bizarra tradução italiana.

EXPERTISE WAGNERIANA

A direção musical será de Luiz Fernando Malheiro, imenso especialista no repertório wagneriano. Foi ele quem concebeu e regeu o primeiro "Anel" brasileiro, em Manaus (2005).

Foi também o regente dos dois últimos episódios do "Anel" produzidos em São Paulo.

"O Ouro do Reno", concluído por Wagner em 1854 e encenado no primeiro "Anel", em 1874, mistura mitologia a uma ambivalência moral, em que a ambição fica em primeiro plano.

Alberich, um anão, rouba o ouro guardado por três ninfas no fundo do Reno.

Enquanto isso, Wotan, uma espécie de deus dos deuses, contrata os gigantes Fasold e Fafner para a construção de sua moradia, o Walhalla.

Para remunerá-los, um jogo de velhacarias e intrigas leva Wotan a se apropriar do tesouro de Alberich, exceto um anel, cujo portador, em troca do poder, deverá renunciar ao amor.

Em ato único, de mais de uma hora e meia, a ópera terá apenas quatro récitas, a última no sábado, dia 16.

O elenco é altamente promissor, com o barítono alemão Michael Kupfer (Wotan), o tenor eslovaco Stefan Margita (Loge), o baixo-barítono sueco Marcus Jupither (Alberich), o tenor inglês Peter Bronder (Mime), e as brasileiras Denise de Freitas, mezzo-soprano (Fricka), e Gabriella Pace, soprano (Freia), em papeis principais.


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