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Nova sede do museu Whitney tem o dobro do espaço para exposições

EM NOVA YORK

Do lado de fora, a única janela no alto da fachada do Whitney parece vedada. Lá dentro, um pequeno buraco deixa entrar a luz, transformando a sala vazia numa câmara escura e projetando a imagem invertida da avenida Madison na parede oposta.

Essa instalação da artista Zoe Leonard é uma espécie de despedida ao edifício desenhado pelo arquiteto húngaro Marcel Breuer, um dos precursores do modernismo nos EUA, morto em 1981.

Isso porque o Whitney está se mudando de seu icônico endereço no Upper East Side para uma nova sede desenhada pelo italiano Renzo Piano no sul de Manhattan.

Muitas das obras nesta Bienal, como a instalação de Leonard e uma intervenção sonora de Charlemagne Palestine nas escadarias do museu, refletem a lógica dos espaços criados por Breuer.

"Esse é um momento de transformação para o museu", diz Adam Weinberg, diretor do Whitney. "De agora em diante, adentramos um terreno desconhecido."

O museu também amplia suas ambições, indo para um endereço gigantesco (de 3.000 m² para 6.000 m² de área expositiva). Além de ter a maior galeria sem pilares estruturais na cidade, o novo Whitney fará mostras nos telhados ao longo do High Line, o famoso parque suspenso que atravessa o bairro de Chelsea.

Quando a nova sede for inaugurada no ano que vem, o velho edifício desenhado por Breuer vai se tornar um anexo do Metropolitan.

Apesar dos protestos, o MoMA também anunciou que irá mesmo demolir seu vizinho, o Folk Art Museum, para expandir suas galerias, no melhor estilo "super size", tão caro aos americanos.


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