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Restauro foi feito com tecnologia de 'ficção científica'

EM AMSTERDÃ

Um revolverzinho capaz de analisar em 20 segundos a composição química de uma tela parece coisa de ficção científica, mas não é. De nome quase intraduzível, a ferramenta de visualização hiperespectral é a mais nova moda no setor de restauro do Rijksmuseum, de Amsterdã.

"Quando disparamos isso na frente de um quadro, um raio-X atinge a tela num ângulo de 45 graus e excita seus átomos, revelando do que são feitos os pigmentos", diz Robert van Langh, diretor de restauro do museu. "É como Jornada nas Estrelas'."

Isso serve para saber ao certo a data em que um quadro foi pintado, já que é possível determinar a idade dos componentes da tinta e esmiuçar a técnica usada pelo artista, por antiga que seja.

Na nova ala de restauro do Rijksmuseum, museu que ficou fechado para reformas por uma década e reabriu no ano passado, essa e outras técnicas, como endoscopias e vários tipos de radiografia, estão por trás de casos de sucesso, como o recente restauro da obra de Frans Post.

A análise tecnológica evita retoques com técnicas erradas ou o uso de elementos que não costumam figurar nos trabalhos de um artista.

O Rijksmuseum, com um acervo de cerca de 1 milhão de peças, está se tornando uma referência no setor de restauro, e o mercado de arte está de olho nos avanços do museu, já que essas novas técnicas podem ajudar a desmascarar as peças falsas que se multiplicam cada vez mais no mundo atual.


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