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A França era pequena para nós, diz Phoenix

GIULIANA DE TOLEDO DE SÃO PAULO

Se hoje em São Paulo, no Lollapalooza, o público deve disputar espaço para ver o Phoenix tocar, já na França, país de origem da banda de rock, eles ainda não são alvo de tanta admiração.

O motivo? "Cantar em inglês é considerado uma traição na França", diz à Folha Laurent Brancowitz, 40, um dos guitarristas do grupo.

"A França, para nós, sempre foi muito pequena e chata. Nós sempre quisemos viajar pelo mundo", conta ele, no entanto, com o sotaque nativo bem carregado.

Para Brancowitz, a situação está mudando aos poucos. "Agora algumas pessoas já entendem que nós somos mais franceses nos nossos sentimentos cantando em inglês do que os que estão cantando em francês, mas copiando a música americana."

O grupo, que venceu o Grammy de melhor álbum alternativo por "Wolfgang Amadeus Phoenix" (2009), volta ao Brasil pela terceira vez para apresentar "Bankrupt!", lançado em 2013.

No tempo livre no Lollapalooza, o guitarrista quer assistir hoje ao show de Julian Casablancas, líder dos Strokes, agora em carreira solo. "Mal posso esperar. Ele é um dos melhores compositores."

Apesar dos hits de 2009 terem levado o Phoenix ao topo, Brancowitz diz que ainda trabalham de forma indie. Com o mesmo espírito, um novo disco deve começar a ser feito nos próximos meses.

O que mudou, isso sim, foi o assédio das fãs, que se derretem na plateia especialmente pelo vocalista Thomas Mars. A situação de histeria já virou até motivo de clipe da banda. No recente "Chloroform", dirigido por Sofia Coppola, mulher de Mars, garotas choram e até desmaiam vendo-os tocar.

Para além do sucesso do Phoenix, Brancowitz comemora o destaque que a dupla Daft Punk conquistou no último ano. O guitarrista começou a carreira com Guy-Manuel de Homem-Christo e Thomas Bangalter na banda Darlin', no início dos anos 90.

"Fico feliz por eles estarem no topo das paradas salvando um pouco da civilização."


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