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É tudo verdade

Documentário é ficção, diz vencedor brasileiro de festival

Para Carlos Nader, autor de 'Homem Comum', pessoas retratadas em filmes do gênero passam a ser personagens

Diretor foi o único a ganhar prêmio duas vezes; a primeira foi em 2008 com longa sobre poeta Waly Salomão

DE SÃO PAULO

O documentário "Homem Comum" acompanha por 20 anos a trajetória do caminhoneiro Nilson. Mas ele pertence à ficção, não à realidade, segundo o diretor e grande vencedor do Festival É Tudo Verdade, Carlos Nader.

"Qualquer um que vai para a tela de um documentário passa a ser personagem", diz Nader, 50. "As pessoas confundem documentário e realidade, mas documentário é um gênero artístico."

"Homem Comum" foi premiado anteontem como melhor documentário brasileiro. O diretor foi o único a ganhar duas vezes nesta mesma categoria --a primeira foi em 2008, com "Pan-Cinema Permanente", sobre o poeta baiano Waly Salomão.

É o quarto filme de Nader sobre amigos que morreram: Nilson virou um amigo, assim como foram Salomão, o cineasta Eduardo Coutinho (retratado em "Eduardo Coutinho, 07 de outubro") e o artista Leonilson, que está em um longa ainda em produção.

"O Nilson me libertou. Quando fiz o filme, estava sem rumo. Com a sabedoria de um homem comum, ele me ensinou que aquilo fazia parte de um medo de viver, de encarar a vida", diz Nader.


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