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Filme de destruição de templo vem para Bienal

DE SÃO PAULO

Não é só no filme de Juan Pérez Agirregoikoa que a religião é um tema central. Também escalada para a Bienal de São Paulo, a artista israelense Yael Bartana vai mostrar sua obra "Inferno".

Rodado no ano passado em São Paulo, numa réplica do megatemplo da Igreja Universal do Reino de Deus que está sendo construído no Brás, na zona leste paulistana, o filme de Bartana mostra a destruição do templo faraônico.

"Não pude deixar de pensar que isso tinha de ser destruído", disse a artista, durante as gravações em agosto passado. "Esse é mais um projeto utópico para marcar uma identidade. Só que para toda utopia existe uma distopia. Toda construção carrega a sua própria destruição."

Bartana, que estreou a obra na Bienal de Sydney neste mês, criticava o fato de o novo templo evangélico ser inspirado no desenho do templo de Salomão, destruído há 2.500 anos em Jerusalém, algo que enxerga como "megalomania" da Igreja Universal.

Na época das filmagens, a Igreja Universal disse, em nota à Folha, que "é impossível saber se a artista pretende criticar a construção do templo, a Universal ou seus fiéis".


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