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Grifes tentam se reafirmar com exposições

Em Londres e em São Paulo, marcas italianas Gucci e Prada resgatam peças simbólicas para aumentar vendas

Bolsas, malas e sapatos famosos são destaques de mostras montadas em shopping e em loja de departamentos

PEDRO DINIZ DO COLUNISTA DA FOLHA

Duas das maiores grifes do mundo, as italianas Gucci e Prada entraram na onda de investir em exposições.

De olho nas vendas, as marcas exibem símbolos do passado para reafirmarem importância na história da moda.

A temporada de mostras, que teve início na semana de moda de Paris, em abril, com a abertura da retrospectiva do estilista belga Dries van Noten, chegou ao Brasil na última quinta (29) com a exposição "Forever Now", da Gucci, em cartaz em SP.

No último andar do shopping JK Iguatemi, num espaço de 800 m², estão dispostas 72 peças do Museu Gucci, instalado em Florença, na Itália.

Os destaques são os acessórios famosos na história da marca, entre eles a bolsa Bamboo. Criada no final dos anos 1940, a bolsa com alça de bambu (solução ao racionamento de materiais no período de guerras) logo caiu no gosto de estrelas de Hollywood e socialites da época.

Divida em seis seções temáticas, "Forever Now" exibe vídeos, modelos de vestidos e ternos de alta costura, que se misturam a acessórios feitos com a estampa floral criada para a princesa Grace de Mônaco, em 1966.

"Queremos causar identificação nas pessoas não pela riqueza do nosso acervo, mas pela expertise' que foi construída ao longo do tempo, pelo trabalho dos nossos artesãos", diz Roberto Paz, diretor da Gucci no Brasil.

Incentivar o consumo também faz parte: há uma miniloja da grife na mostra.

EMBLEMÁTICAS

Já a Prada encerra neste domingo (31), em Londres, o projeto Pradasphere, exposição na loja de departamentos de luxo Harrods que conta a trajetória da etiqueta por meio de peças emblemáticas do seu guarda-roupa.

Quarenta vitrines e o interior da loja foram ocupados com 400 peças, entre sapatos, bolsas e roupas que revelam as obsessões de sua estilista, Miuccia Prada: arte, arquitetura e esporte.

"Uma exposição como essa mostra que não se trata apenas de uma marca, mas também de uma produtora de ideias", diz o americano Michael Rock, um dos curadores do Pradasphere.

Os visitantes, claro, também podem comprar peças da grife nas araras da Harrods.

Segundo Stefano Cantino, diretor de relações exteriores da marca, o projeto deverá correr o mundo nos próximos meses. O Brasil está na lista da grife como um dos possíveis locais da exposição.

"O país continua sendo um dos lugares estratégicos para o grupo", diz Cantino.


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