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Crítica - Drama

Novo 'Oldboy' só surpreende quem não viu longa original

Refilmagem de Spike Lee mantém trama violenta e delirante sobre vingança

ANDRÉ BARCINSKI ESPECIAL PARA A FOLHA

Em 2003, um filme sul-coreano chocou espectadores pela violência e criatividade: "Oldboy", de Park Chan-wook. Baseado em um mangá, contava a história de um homem que era preso por 20 anos em um quarto, sem saber a razão, e depois saía para buscar vingança.

Era um filme misterioso, claustrofóbico e delirante, que devia tanto aos filmes de artes marciais quanto a faroestes de vingança de Sergio Leone. Virou um "cult".

Agora, chega aos cinemas sua refilmagem, dirigida por Spike Lee. O personagem principal é Joe Doucett (Josh Brolin). Depois de um porre, Doucett acorda em um quarto de hotel e percebe que não consegue sair de lá.

Seu único contato com o mundo exterior é uma pequena TV, em que assiste ao noticiário --e vê uma notícia terrível sobre a própria família.

A primeira parte do filme mostra a captura do personagem e a torrente de emoções que sua situação provoca.

Mas há uma segunda parte, em que o personagem tem a chance de tentar descobrir a razão para sua punição e vingar-se de seus captores. O filme vira um banho de sangue, tortura e pancadaria.

Não há nada errado com o filme de Spike Lee. Quem não conhece o original vai se surpreender com a história (só não espere que a conclusão faça muito sentido).

Quem viu o primeiro vai comparar os dois e perceber que o sul-coreano vence pelo ineditismo. É o risco que se corre com refilmagens: alguém já usou todas as boas ideias.


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