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Governo põe R$ 1 mi em ação de dança no Mundial

Público será chamado para 'flashmob' oficial em 48 apresentações nas 12 cidade-sede

IARA BIDERMAN DE SÃO PAULO

Nesta quarta (18), às 11h, um grupo se reúne em frente ao Centro Cultural da Penha, zona leste de São Paulo, para um "flashmob" de dança.

É um dos projetos relacionados à Copa patrocinados pelo Ministério da Cultura.

"Flashmobs" são mobilizações espontâneas, mas a ministra da Cultura, Marta Suplicy, diz não ver contradição em fazer um evento comandado e financiado por órgão público.

O objetivo, segundo o site (grandedancabrasil.com.br), é: "produzir uma grande dança oficial com a cara do Brasil, em formato de flashmob, mostrando ao mundo a diversidade da cultura brasileira".

A ideia foi inspirada em iniciativa semelhante feita na Olimpíada de Londres. "Flashmob' é espontâneo entre aspas, tem que ter alguém organizando. O ministério deixou claro que a iniciativa partiu do órgão", diz Marta.

A Funarte, por meio de sua coordenação de dança, foi encarregada do projeto. "Contratamos dois coreógrafos [Carlinhos de Jesus e Octávio Nassur] para criarem coreografias que pudessem ser feitas por qualquer pessoa", diz Fabiano Carneiro da Silva, da Funarte.

O ministério empenhou R$ 1 milhão no projeto. "É um valor razoável, principalmente pela abrangência que terá", afirma Marta.

O plano é fazer 48 apresentações-relâmpago (as coreografias duram cerca de cinco minutos) nas cidades-sede da Copa. As apresentações serão em praças, em frente a centros culturais e até na praia, no caso de Fortaleza.

Para o "flashmob" acontecer, foram contratadas equipes de cerca de 15 pessoas em cada uma das 12 cidades. O grupo ensaia a coreografia com um professor e, no dia marcado, "puxa" a dança no espaço público.

Equipes de som e apoio também foram contratadas. "No total, são 280 pessoas", diz Cassia de Souza, da Sala de Produção, empresa responsável pela produção nacional.

Os ensaios prévios são abertos a todos, com dias e locais de divulgados na internet. Na noite de segunda (16), a Folha acompanhou um deles, na sede da Funarte-SP, no centro de São Paulo.

Às 19h de uma segunda pré jogo do Brasil, os paulistanos não se empolgaram a aprender espontaneamente a Grande Dança, e o ensaio foi feito pela equipe "oficial", formada por estudantes de dança e dançarinos de rua.


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