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Novo disco de Sharon van Etten remete à tradição folk americana

'Are We There', 4º álbum de cantora, é intimista e melancólico

AURÉLIO ARAÚJO DE SÃO PAULO

Sharon van Etten diz ter muito a dizer e quer ser ouvida. A cantora americana de 33 anos acaba de lançar seu quarto CD, "Are We There". Desta vez, com uma novidade: além de cantar e compor, produziu o próprio disco.

"Eu queria provar a todos, até a mim mesma, que poderia fazer isso", conta Sharon. "Sinto que aprendi muito com as pessoas com quem trabalhei no passado."

A lista de ajudantes da cantora não é pequena e inclui nomes como Aaron Dessner, do The National, e Zach Condon, do Beirut. Dessner, aliás, ajudou a tornar o nome de Sharon ainda mais conhecido ao produzir seu álbum anterior, "Tramp", de 2012.

Em "Are We There", a cantora evoca suas raízes intimistas, que remetem à tradição folk norte-americana, de nomes como Cat Power e Joni Mitchell.

Músicas como "I Love You But I'm Lost" e "Your Love Is Killing Me" vêm de experiências próprias. A última, cujo título diz que "seu amor está me matando", é uma canção longa, poderosa e de percussão marcante.

"Queria capturar nessa música a imagem de um amor tóxico, queria mostrar como essa mágoa pode ser sentida fisicamente, queria...", hesita Sharon em conversa com a Folha ao telefone. "Desculpe, é uma música maluca, ainda estou aprendendo a falar sobre ela."

A cantora diz procurar o que há em comum entre as coisas pelas quais ela passou e as que o público pode ter vivido, para que possa haver identificação com suas letras.

Após dez faixas melancólicas, no entanto, vem o alívio: a última delas, "Every Time the Sun Comes Up", fecha o disco de maneira positiva e otimista.

"Mesmo escrevendo essas músicas intensas, queria que as pessoas soubessem que esse é apenas um lado meu. Sem meu violão, sou uma palhaça. Não me levo tão a sério assim."


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