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Crítica - Ficção científica

Quarta aventura dos robozões é delírio para adultos que têm alma de moleque

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

"Transformers - A Era da Extinção" tem méritos. Uma franquia que chega ao quarto filme e ainda é capaz de prover diversão por quase três horas merece respeito.

O responsável é o produtor e diretor Michael Bay, à frente de todos os longas.

Na infância, ele deve ter sido um menino que adorava segurar um boneco em cada mão e bater um contra o outro, narrando lutas épicas.

Bay faz isso até hoje. Só que gasta algumas dezenas de milhões de dólares quando resolve brincar um pouco. "Transformers" é o brinquedo mais caro do mundo.

Mudou o protagonista: sai Shia LaBeouf e entra Mark Wahlberg. São dois perfis distintos de canastrões, mas funcionam. Ninguém precisa ter passado pelo Actors Studio para contracenar com robôs de dez metros de altura.

Embora só interesse a adultos com alma de moleque de 10 anos, eis a trama: anos depois de uma batalha devastadora, os Autobots (os robôs bonzinhos que vieram do espaço) estão escondidos pela Terra, em sua forma de veículos ""eles se transformam em carros, caminhões etc.

Um caçador alienígena os persegue, com apoio do governo americano. O plano é desmontá-los e utilizar sua tecnologia para fazer robôs controlados pelos humanos.

O prêmio para o caçador é ficar com Optimus Prime, líder dos Autobots (e herói de toda a saga). Em forma de caminhão, está adormecido em um ferro-velho. O mecânico, pretenso cientista e empresário falido Cade Yeager (Wahlberg) compra a sucata.

Quando Optimus desperta, soldados aparecem para pegá-lo. Ele foge para reunir os Autobots remanescentes e enfrentar os humanos, o caçador alienígena e os novos Transformers do mal.

"A Era da Extinção" poderia ser mais curto e ter um roteiro mais caprichado. Mesmo assim, meninos adultos agradecem.


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