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Filme relembra vitória do Brasil na Copa de 94

Exibido hoje pela primeira vez na TV, documentário entrevista ex-jogadores da seleção

GIULIANA VALLONE DE SÃO PAULO

Em tempos de 7 a 1, relembrar a vitória da seleção brasileira na Copa de 1994 é doloroso ou reconfortante? Para Camilo Cassoli, diretor do documentário "Eu e o Tetra - Lembranças de 1994", a experiência pode ser trazer um misto de sentimentos.

O filme estreia nesta quinta-feira (17) na SporTV,

Cassoli se uniu a outros dois diretores, Débora Rubin e Rodrigo Cardoso, para ouvir os depoimentos de famosos e desconhecidos sobre a conquista brasileira, que completa 20 anos em 2014.

Entre os entrevistados, estão os ex-jogadores Romário, Zetti e Raí, o ex-técnico Carlos Alberto Parreira, o escritor Mário Prata e a cantora Daniela Mercury.

Além de falar sobre suas memórias da Copa, eles lembram o momento do país em 1994 e tratam de temas como o início do Plano Real e a morte de Ayrton Senna.

O filme conta também com animações dos principais lances dos jogos do Brasil, feitas a partir de ilustrações de Weberson Santiago.

É possível aprender algo sobre a derrota de 2014 com o torneio de 1994? "Na eliminação do Brasil, pensei muito em uma coisa que o Parreira e o Romário dizem no filme: a experiência de uma Copa é muito levada para outra. A experiência de 94 tinha muito a ver com o fracasso de 90", diz Cassoli.

Quatro anos antes da conquista do tetra, a seleção brasileira foi eliminada pela Argentina nas oitavas de final.

Para o diretor, a derrota para a Alemanha terá impacto na Copa de 2018, na Rússia.

Cassoli lembra que, se neste ano havia a pressão de jogar uma Copa em casa, em 1994 o peso sobre os jogadores era jejum de títulos por que passava o time: o Brasil não ganhava um Mundial desde 1970.

Comparações à parte, a frase do economista Eduardo Giannetti no filme resume as experiências, separadas por 20 anos: "É meio um surto psicótico uma Copa."


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