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Crítica - MPB

Grupo Pitanga em Pé de Amora amadurece no segundo disco

DO EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

Três anos depois da estreia com um álbum homônimo, a banda Pitanga em Pé de Amora lança um disco mais encorpado, mais maduro --sem trocadilhos, por favor.

Seus cinco integrantes, músicos e compositores, se revezam em instrumentos e vocais das 14 faixas de "Pontes para Si". Essa polivalência deixa o trabalho com inegável e agradável cara de criação coletiva.

Na comparação com o primeiro disco, salta aos ouvidos que a banda está, na falta de palavra melhor, menos "fofa".

Quando fica na zona de conforto das baladas, bem representadas neste álbum por "Oração" e "Tempo Novo", o grupo dá força para aqueles que insistem em colocá-lo em um mesmo balaio com A Banda Mais Bonita da Cidade.

Pitanga em Pé de Amora é mais do que isso quando busca uma releitura de MPB que soa atemporal e inventiva.

Ângelo Ursini, Daniel Altman, Diego Casas, Flora Poppovic e Ga Setúbal transitam do xote à valsa, do samba de gafieira ao jazz mais formal.

"Sonhos Lúcidos", "Feito Morrer" e, principalmente, a incrível "Insônia", mostram como pesquisa da música brasileira e bom entretenimento podem caminhar juntos.

Entre ser mais do que A Banda Mais Bonita da Cidade ou chegar próximo do Rumo, Pitanga em Pé de Amora pode tentar a segunda meta.


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