Folha de S.Paulo

Livros

FICÇÃO

QUADRINHOS
A Morte de Ivan Ilitch em Quadrinhos
Liev Tolstói
EDITORA Peirópolis
TRADUÇÃO Boris Schnaiderman
ADAPTAÇÃO E ILUSTRAÇÃO Caeto
QUANTO R$ 39 (80 págs.)
Publicado originalmente em 1886, o livro de Tolstói conta a história de um juiz que fica doente repentinamente. Confrontado com a morte, Ivan Ilitch começa a notar o vazio de sua vida baseada nas aparências e faz um acerto de contas consigo. Agora, o clássico russo ganha uma adaptação em quadrinhos do artista plástico Caeto, de "Memória de Elefante".

CONTOS
Cantos Profanos
Evando Nascimento
EDITORA Biblioteca Azul
QUANTO R$ 34,90 (152 págs.)
Em "Cantos Profanos", Evando Nascimento reúne pequenos contos, aforismos e microensaios. Nas histórias reunidas, ele trata de temas como luxúria, antropofagia, incesto, aniquilamento, desencanto e cobiça. Em uma das histórias, um homem descreve como abusou de uma adolescente. Em outra, ambientada em 2150, um dos últimos sobreviventes de um módulo ancorado em Marte passa a limpo uma história de guerra e destruição na Terra.

NÃO FICÇÃO

VIAGEM
Dentro do Segredo
José Luís Peixoto
EDITORA Companhia das Letras
QUANTO R$ 39 (192 págs.)
Em 2012, José Luís Peixoto foi à Coreia do Norte. Sua viagem coincidiu com as comemorações do centenário de Kim Il-sung, líder do país de 1948 a 1994, e dos 70 anos de Kim Jong-il, chefe de Estado de 1994 a 2011. Ao longo de duas semanas, vigiado por guias oficiais, percorreu regiões que não permitiam a entrada de estrangeiros desde a Guerra da Coreia (1950-53), autorizado pelo regime em razão da efeméride. No livro, faz um relato da viagem.

MÚSICA
Música com Z
Zuza Homem de Mello
EDITORA Editora 34
QUANTO R$ 69 (544 págs.)
O livro reúne 140 textos do jornalista, crítico e pesquisador Zuza Homem de Mello, escritos de 1957 a 2014. Na seleção, que trata principalmente de jazz, MPB e música americana, há relato de uma apresentação surpresa de João Gilberto, um estudo sobre a carreira de Frank Sinatra e um perfil de Miles Davis, entre outras histórias. O autor optou por não organizar os textos de modo cronológica ou por gênero musical, e sim por "afinidade sentimental".