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Pela 7ª vez no país, Franz Ferdinand toca novo álbum

Banda escocesa de rock apresenta disco mais recente em SP na terça (30); primeira visita foi há oito anos

Em outubro, o grupo entrará em estúdio para gravar CD em parceria com os veteranos da americana Sparks

GIULIANA DE TOLEDO DE SÃO PAULO

Alex Kapranos, vocalista da banda escocesa de rock Franz Ferdinand, ri quando percebe que está prestes a vir tocar no Brasil pela sétima vez em oito anos.

Na próxima terça-feira (30), o grupo se apresenta no Espaço das Américas, em São Paulo, depois de show de abertura da banda goiana Boogarins. No quinta-feira (2), sobe ao palco do Vivo Rio, na capital fluminense.

Ainda animado em visitar o país? "Sempre, sempre. O Brasil é sempre um ponto alto do nosso ano. Tivemos experiências incríveis aí desde a primeira vez, em 2006", afirma o cantor de 42 anos à Folha, por telefone, de um hotel em Montevidéu.

De lá para cá, passaram de uma banda indie pouco conhecida --vieram como convidados do U2 para abrir a turnê-- a um grupo capaz de lotar sozinho seus shows.

"Quando nós abrimos para o U2, muitas pessoas que nunca nos veriam de outra maneira nos viram. Nós somos muito gratos ao U2 por isso", diz, com sua voz rouca e entusiasmada.

Animação, aliás, nunca falta nos shows da banda, conhecida pelo arsenal de hits de rock dançante acumulados em quatro discos.

"Sempre ocorre uma transformação [em mim] durante os 12 passos que dou da lateral do palco até o microfone. Porque, na coxia, você está meio ah, é mais um show'. Mas, quando cruza o palco, a música de abertura toca, você ouve, vê, cheira, sente a plateia. É como ter uma droga incrível injetada."

Desta vez, após os 12 passos mágicos, os brasileiros poderão conhecer ao vivo o último trabalho, "Right Thoughts, Right Words, Right Action". No último show por aqui, no Lollapalooza de 2013, só algumas novidades foram testadas. "Estamos tocando muito melhor", ri ele, que promete tocar também os sucessos mais antigos.

Lançado em agosto de 2013, o novo disco é o preferido de Kapranos. "Fez a banda ser o que ela deve ser. Nos trouxe para um bom lugar."

Antes das gravações, porém, chegou a pensar em desmanchar o grupo. Agora, diz, a crise foi superada. "Todas as bandas vivem uma jornada com altos e baixos, exatamente como qualquer relacionamento."

PARCERIA

Pelas expectativas de Kapranos, um novo ponto alto deve vir em breve. O próximo disco, para o qual já tem as composições guardadas, será uma aposta diferente, feito totalmente em parceria com a banda americana veterana Sparks, pioneira do glam rock nos anos 1970.

"Quando voltarmos da turnê, teremos uma semana para ensaios e então iremos gravar juntos, em outubro", conta. Sobre a data de lançamento e sobre que som se pode esperar, só enrola. "Soa bem. É isso tudo que vou dizer! E não vou entregar mais nada", ri.

Além do novo disco, a banda se ocupou recentemente com o referendo pela independência da Escócia, fazendo shows em campanha pelo "sim", derrotado. "Estou orgulhoso. Ainda que não seja a decisão que queria, estou contente que tenha sido tomada com democracia."


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