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Seul cria arquitetura espetacular a serviço da arte

DO ENVIADO À COREIA DO SUL

Enquanto a Bienal de Gwangju quer atear fogo à casa, Seul vem construindo verdadeiros templos para a arte contemporânea, numa série de construções ousadas.

Uma delas, o Museu Nacional de Arte Moderna e Contemporânea de Seul, foi aberto no ano passado com espaços que rivalizam com o MoMA, em Nova York, por suas dimensões nada modestas --átrios vertiginosos e enormes galerias envidraçadas.

Desenhado pelo sul-coreano Mihn Hyun Jun, o museu adaptou um antigo prédio do governo que fica de frente para o palácio Gyeongbokgung, uma das construções mais antigas de Seul, que começou a ser erguida no século 14.

Na mesma rua, também de frente para o antigo palácio, estão as galerias de arte mais poderosas da capital sul-coreana, como a Hyundai, a Arario e a Kukje, a maior de todas elas, com três espaços.

Um deles, projetado pelo escritório norte-americano SO-IL, é uma das construções mais surpreendentes de Seul --uma casa em que toda a circulação se dá por dentro de volumes visíveis na fachada, que é revestida por uma pele metálica e elástica.

Nessa pegada orgânica, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid inaugurou neste ano na cidade galerias de design em pavilhões de formas arredondadas no meio de um parque.

Por esses e outros projetos, Seul vem se firmando no circuito global como destino em que a arte está atrelada a uma arquitetura espetacular.

Outro museu da capital sul-coreana, bancado pela gigante Samsung, serviu de precursor dessa onda. Aberto há dez anos, o Leeum escalou estrelas da arquitetura como Jean Nouvel, Mario Botta e Rem Koolhaas, para desenhar as suas galerias.


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